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domingo, 19 de fevereiro de 2017

O Homem Ausente

Autor: Hans Rosenfeldt, Michael Hjorth
Serie: Sebastian Bergman (Vol. 3)
Edição: 2017/ janeiro
Páginas: 522
ISBN: 9789896651756
Editora: Suma de Letras

Sinopse: 
Na ladeira das montanhas de Jämtland, na Suécia, seis corpos são encontrados. Mais precisamente, seis esqueletos. dois deles de crianças. Os corpors foram enterrados há muito tempo. E para Sebastian Bergman, que viaja para o local do crime com o resto da equipa do Departamento de Investigação Criminal, estes factos só tornam ainda mais complexa a investigação sobre quem são, quem os matou e porquê. No início, Sebastian vê o caso como uma oportunidade de escapar da ex-namorada e passar algum tempo com a filha, Vanja. Uma oportunidade para tentar construir uma relação com ela antes que seja tarde demais. Mas rapidamente descobre que está mais envolvido no caso do que gostaria de estar.

A minha opinião:    
Em resposta à pergunta que coloquei a mim mesma, sobre o que me leva a seguir esta saga, conclui que...

Gosto de reencontrar Sebastian Bergman, bem como a Brigada de Homicidios sueca, conhecida como Riskmord. Gosto de seguir a linha de racíocionio de cada um das personagens condicionadas pelas suas fragilidades, em que paralelamente ao decorrer da investigação corre a vida dos investigadores. Gosto da estrutura narrativa em que cada capítulo dá protagnismo a uma das várias personagens e me deixa em suspense. E quando termina, fica sempre a faltar o próximo para continuar a acompanhar aquelas personagens complexas e bem desenvolvidas, particularmente Sebastian Bergman num novo papel de pai não assumido, que procura um modo de se tornar relevante na vida da filha.

Neste, Sebastian não me pareceu ter tanto protagonismo como nos anteriores. A sua personalidade, o seu passado  e a sua participação como psicólogo criminal ficaram em segundo plano, para sobressair um crime com seis vitimas nove anos antes e o desaparecimento de dois afegãos no mesmo período, que parece relacionado sem se perceber como. As suas ligações com o sexo feminino que manipula e seduz não agradam mas a sua necessidade de afeto quase que o desculpabilizam até desprezar Ellinor Bergkvist.

Em suma, continua a ser uma saga a seguir (mal posso esperar pelo próximo com o desfecho em que ficou), numa leitura assaz interessante e atual. As intrigas internacionais e a xenofobia com os muçulmanos que integram as sociedades ocidentais desde o 11 de setembro foi a mensagem subliminar neste livro que importa repensar. 

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