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sábado, 13 de junho de 2015

A Rapariga no Comboio

Autor: Paula Hawkins
Edição: 2015/ junho
Páginas: 320
ISBN: 9789898800541
Editora: TopSeller

Sinopse:
O livro que vai mudar para sempre o modo como vemos a vida dos outros. 
Todos os dias, Rachel apanha o comboio...
No caminho para o trabalho, ela observa sempre as mesmas casas durante a sua viagem. Numa das casas ela observa sempre o mesmo casal, ao qual ela atribui nomes e vidas imaginárias. Aos olhos de Rachel, o casal tem uma vida perfeita, quase igual à que ela perdeu recentemente.
Até que um dia...

Rachel assiste a algo errado com o casal... É uma imagem rápida, mas suficiente para a deixar perturbada. 
Não querendo guardar segredo do que viu, Rachel fala com a polícia. A partir daqui, ela torna-se parte integrante de uma sucessão vertiginosa de acontecimentos, afetando as vidas de todos os envolvidos.

A minha opinião:
Muitos são já os comentários sobre este livro, e eu que procuro ser um pouco contracorrente não lhe resisti. Mais pela sinopse do que pela publicidade, uma vez que também eu me desloco em transportes públicos para o trabalho e deixo-me levar pela imaginação enquanto observo vidas alheias. Claro que isto só acontece quando não estou embrenhada num livro e não esqueço tudo o resto. Mas a premissa para esta estória passa um pouco pelo ideal de casal perfeito com uma vida idílica, que procuramos ver e copiar de exemplos próximos. E como nos podemos iludir! Mentiras, meias verdades e falsidades contadas para aparentar melhor, mais forte ou mais interessante, num jogo de faz-de-conta. Um mero exercício de poder.   

Rachel é a primeira de três personagens femininas a se dar a conhecer e a dar voz ao seu sentir, recuando ao passado sempre que necessário para justificar o seu ponto de vista. Uma mulher perturbada pela perda que embarcou no vicio do álcool que destruiu o seu casamento. Anna é a rival que persegue e Megan, a mulher que admira, até um dia. Não são personagens virtuosas e ao longo de toda a estória ficamos a saber o que existe de mais relevante e negro na alma destas mulheres que buscam ser felizes e não o são, numa trama bem urdida e algo intrincada como qualquer bom thriller que se preze. Não teve o mérito de me agarrar no inicio, mas conseguiu-o mais tarde, apesar de ter descoberto o criminoso com alguma antecipação, não perdi o interesse no perfil psicológico das personagens envolvidas.  Ainda assim, ficou um pouco aquém das minhas elevadas expectativas.  

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