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quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

E nada o vento levou

Subtítulo: O essencial permanece sempre
Autor: Helena Sacadura Caral
Edição: 2014/ outubro
Páginas: 216
ISBN: 9789897241826
Editora: Clube do Autor

Sinopse: 
Numa época em que os balanços já são possíveis, Helena Sacadura Cabral relembra neste livro que não há brisa ou vendaval que arranque o que verdadeiramente importa na nossa vida. São, aliás, as adversidades que nos fortalecem. Aquilo por que se luta e em que se acredita faz parte da nossa existência e marca-nos tanto como os genes que transportamos.

A minha opinião: 
Várias, foram as vezes que peguei neste livro para o comprar. Mas são tantos os que tenho por ler, e alguns com prazos que acordei cumprir, que protelei sempre. Até um dia. Nunca consegui explicar o apelo que sinto quando desejo conhecer o muito que um livro encerra. 

Helena Sacadura Cabral partilha o que pensa e sente no decorrer do seu dia-a-dia através deste pequeno livro. Claro, que se expõe, com muita segurança e descontracção, sobre quem é e quais as suas responsabilidades e afectos.  As suas palavras, testemunho do que lhe parece lógico e óbvio, e tantas vezes negligenciado e esquecido. Recuperar os valores e princípios pelos quais nos deveríamos reger, nesta sociedade actualmente tão influenciada pelos media. O essencial que permanece sempre connosco, enquanto o vento leva ... tudo o que o tempo, ou a nossa consciência não permite reter. 

Dividido em 5 capítulos com títulos como, Nunca Desistir, Aprender a Ser Feliz, Apreciar os Pequenos Prazeres, Defender as Convicções e Honrar a Memória, dá-nos material suficiente para reflectir sobre a importância de escutar, sentir e olhar - essa visão onde entra o coração, a inteligência e a emoção, e se construiu em Helena através das artes, dos livros e do silêncio. Viver, mais do que sonhar ou idealizar.

Gostei e concretizou-se a minha imensa vontade de ler este livro, possivelmente porque sinto alguma afinidade com a autora, não respeitando nesta opinião o Acordo Ortográfico. 
Muito mais haveria a referir, mas não sei como o fazer por palavras minhas. Cabe a cada um que o ler, descobrir.

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