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terça-feira, 15 de abril de 2014

Nove Mil Dias e uma só Noite

Autor: Jessica Brockmole
Edição: 2014/ janeiro
Páginas: 256
ISBN: 978-972-23-5185-0
Editora: Editoral Presença

Sinopse:
Março de 1912. A jovem poetisa Elspeth Dunn nunca saiu da remota ilha escocesa de Skye, onde vive, e é com grande surpresa que recebe a primeira carta de um admirador do outro lado do Atlântico. É o início de uma intensa troca de correspondência que culminará num grande amor. Subitamente, a Europa vê-se envolvida numa Guerra Mundial, e o curso normal das vidas é abruptamente interrompido.
Junho de 1940. O Velho Continente vive mais uma vez o tormento de um conflito mundial e uma nova troca epistolar incendeia os corações de dois amantes, desta vez o de Margareth, filha de Elspeth, e o do jovem piloto da Royal Air Force por quem se apaixonou. Cheio de glamour e de pormenores de época, este romance faz a ponte entre as vidas de duas gerações - os seus sonhos, as suas paixões e esperanças -, e é um testemunho do poder do amor sobre as maiores adversidades.

A minha opinião:
Este romance em formato epistolar surpreendeu-me ... porque me emocionou e comoveu. Que melhor elogio lhe posso fazer?! É sempre bom quando lemos mais um romance e ele se supera e não é apenas mais um, mas o romance que iremos recordar pela extraordinária história de amor que transcende o tempo e o espaço, numa intimidade e cumplicidade admirável colocada quase na totalidade através da palavra escrita.

Um grande romance apanhado na Primeira Guerra Mundial que, enquanto decorria a Segunda Guerra Mundial é alvo de escrutínio e investigação por Margaret, filha de Elspeth (Sue), também ela a viver um intenso romance mantido por carta.  

O espírito vivo e o humor corrosivo das personagens Elspeth e David deixaram-me cativa e viciada. O mistério no desenrolar daquela grande história de amor sem prever qual o desfecho depois de tantos sobressaltos, manteve-me em suspense e com extrema dificuldade em interromper a leitura sempre que a isso era obrigada. 

"Eu devia ter-te contado, devia ter-te ensinado a endureceres o teu coração. Devia ter-te ensinado que uma carta nunca é apenas uma carta. As palavras no papel inundam a alma. Se tu soubesses." (pag. 22)

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