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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Corações sem dono

Autor: Lucy Dillon
Edição: 2011, Maio
Páginas: 448
ISBN: 978-972-0-04352-8
Editora: Porto Editora

Sinopse:
Histórias de solidão, amor e recomeços ou como cachorros abandonados podem salvar corações solitários.

A londrina Rachel de trinta e nove anos descobre que tudo na vida pode dar uma volta enorme quando e como menos se espera.
Tudo começa num momento conturbado: na mesma semana Rachel perde o namorado, o emprego, descobre o primeiro cabelo branco e é acusada pela irmã de ser egoísta por se ter esquecido do aniversário do sobrinho.
Como se não bastasse, de repente tem de se mudar de Londres para uma pequena cidade de província, no fim do mundo, onde uma tia lhe deixou em herança um canil a abarrotar de cães, uma casa enorme e uma montanha de dívidas.
Mas nem tudo é o que parece e nem só de problemas se fará este novo percurso de Rachel; graças aos amigos de quatro patas, muitos corações solitários vão descobrir valiosas lições sobre lealdade, companheirismo e amor incondicional.

A minha opinião:
Li este livro porque sei a importância e o papel que os cães podem desempenhar na nossa vida. E os donos afectuosos e responsáveis podem fazer com a deles. E claro, tinha obtido o o reconhecimento de Romantic Novel of The Year (2010).

Apesar de o tema me agradar bastante e ter considerado esta leitura muito agradável e acessível, não me extasiou. Talvez porque as minhas expectativas eram muito elevadas. Ainda assim, as personagens são encantadoras e realistas, com todos os seus conflitos, dificuldades e sonhos, mas... há sempre um mas... achei muito longo o desenvolvimento das personagens, com demasiadas hesitações e recuos e esperava um final mais empolgante e consistente. O rumo definido para cada uma delas foi verossímel mas esperava mais romance. A surpresa relativamente ao Felix da Dot foi um aspecto muito positivo neste romance.

Nos tempos que correm, este livro é muito pertinente e cheio de boas intenções/ sugestões.

A dedicação de um amigo de quatro patas pode-nos fazer sair da letargia para o qual somos empurrados com os mais diversos problemas e pôr-nos em movimento.

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